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2014 - PRESSKIT DESENVOLVIDO PELA CONTEÚDO COMUNICAÇÃO
O Movimento Black Rio e projeto inédito de Luis Melodia, com repertório dedicado exclusivamente à Jovem Guarda, são o foco de projetos selecionados pelo edital Nacional Natura Musical. O edital contempla ainda artistas fora do eixo Rio-São Paulo, como a cantora paraibana Cátia de França, a amapaense Patrícia Bastos e os nomes indicados para votação popular, cujos vencedores foram o pernambucano Almério e a banda sergipana Coutto Orchestra. Conheça os seis projetos contemplados pelo Edital Nacional:
Luiz Melodia (RJ)
Cantor e compositor de MPB, rock, blues, soul e samba, Melodia tem uma queda pela Jovem Guarda e não é de hoje, como provam suas versões de Negro Gato (Getúlio Cortes), Broto do Jacaré (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) e Parei... olhei (Rossini Pinto). Com o CD Música Romance e turnê de lançamento, ele quer reviver o cancioneiro da Jovem Guarda, sobretudo o repertório gravado por Roberto Carlos no auge das tardes dominicais dos anos 1960. O álbum, com direção artística do próprio Melodia, terá shows de lançamento no Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador.
Movimento BlackRio 40 anos (RJ)
O Movimento Black Rio comemora 40 anos em 2016 e ganha livro e lançamentos no Rio, em São Paulo e Belo Horizonte. O projeto dos jornalistas Leo Feijó, Felipe Gaoners, Zé Octávio Sebadelhe e do líder da Banda Black Rio William Magalhães pretende abrir o baú de ícones do movimento, com fotos e entrevistas inéditas, abordando a história desse fenômeno social que resultou na abertura para diversos artistas negros no Brasil como Gerson King Combo, Tim Maia, Hyldon, Carlos Dafé, Cassiano e seus Diagonais, Toni Tornado e Dom Mita. A obra reúne pesquisas informais realizadas há mais de dez anos sobre músicos, produtores musicais, produtores de bailes, discotecários, radialistas, técnicos que revolucionaram o ambiente dos bailes - com som e iluminação jamais vistos no Brasil. O projeto prevê show no Rio de Janeiro e eventos de lançamento em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
Cátia de França (PB)
Cantora e compositora paraibana, Cátia pertence ao grupo de nordestinos que nos anos 70 encontrou-se no Rio. Tem cinco discos: Vinte Palavras ao Redor do Sol (1970), produzido por Zé Ramalho com participações de Sivuca, Dominguinhos, Elba Ramalho, Amelinha, Bezerra da Silva e Lulu Santos, Estilhaços (1979), inspirado nas obras de João Cabral de Melo Neto e Guimarães Rosa com participação de Clementina de Jesus, Feliz demais (1985) e Avatar (1996), inspirado nas obras de Manoel de Barros, com participações de Chico César, Quinteto de Cordas da Paraíba e Xangai, e o mais recente, No bagaço da cana um Brasil adormecido, (2012).
Baseado nos romances de José Lins do Rego sobre o ciclo da cana de açúcar no Nordeste, todas as canções são orquestradas por um coletivo exclusivamente feminino, o Camerata Arte Mulher. Cátia prepara-se para lançar novo trabalho com shows em cinco capitais.
Patrícia Bastos (AP)
A cantora amapaense foi vencedora do Prêmio da Música Brasileira 2014, na categoria regional como Melhor Álbum, com o álbum Zulusa (2013), e Melhor Cantora, além de ter sido indicado na categoria Revelação, tem três álbuns gravados, dedicados a ritmos da Amazônia, como o marabaixo, batuque, cacicó, zouk e cumbia. Seu próximo projeto, “Batom Bacaba”, com direção de Dante Ozzetti, pretende misturar o acústico e o eletrônico com foco nas etnias e sua relação com os ritmos, aprofundando sua pesquisa em versões do batuque e do marabaixo (ritmos da cultura afro, que é característica do estado do Amapá) em direção ao indígena e dando destaque à linguagem de corruptela. Além da gravação, o programa patrocina o lançamento do álbum em Macapá, São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas.
Almério (PE) – Voto popular
Almério, com seu belo timbre vocal e performance provocativa, atualiza a MPB nordestina da metade dos anos 70, de Fagner e Ednardo, num clima que oscila entre o lírico e o fantástico. Aos 34 anos, é mais um dos talentos de Caruaru para o Brasil. Nascido em Altinho, vive há anos na Capital do Agreste, onde em 2004 passou a acompanhar a banda de pífanos Zé do Estado, após o início da carreira cantando em bares e atuando em peças teatrais da cidade. O teatro contribuiu para o perfil de artista performático, apresentado no primeiro CD “Almério”, e que agora parte para o segundo álbum, Desempena, com produção e Juliano Holanda, e show de lançamento no Recife.
CouttoOrchestra (SE) – Voto popular
Com criatividade, personalidade e enorme presença de palco, a banda mistura elementos da música brasileira, ritmos tradicionais do Nordeste, ritmos de outras partes do mundo e elementos de eletrônica. Originária de um estado com pouco espaço no mapa da música brasileira, a Coutto é o retrato de uma cena interessante e ainda pouco conhecida. Formada em 2010, a “micro-big band” faz a fusão da cultura DJ com gêneros regionais como o maracatu de brejão, a taieira e o forró, criando um caldeirão sonoro de melodias cativantes. No palco, unem aparatos tecnológicos à sanfona, percussão, sopro e voz. Seu primeiro disco oficial, Eletro FUN farra, foi lançado em 2013, e agora se prepara para gravar o segundo álbum, Voga, a partir de uma viagem de barco para mapear cidades ribeirinhas do São Francisco entre Sergipe e Alagoas. O disco terá shows de lançamento em cinco cidades, incluindo Aracaju, Salvador e São Paulo.