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PRESS KIT

Conheça 30 projetos selecionados

para compor o elenco Natura Musical

NADA FICA INDIFERENTE 
À MÚSICA
EDITAL BAHIA
Acervo do sambista Ederaldo Gentil e Afrobook
preservam legado musical baiano

O legado musical baiano assentado na herança africana ganha relevância com a recuperação do acervo do sambista Ederaldo Gentil e o reconhecimento de manifestações surgidas na metade do século XX com o Afrobook, a ser editado pelo Pracatum. No território das apostas, a renovação surge pelas vozes de Tiganá Santana, Giovani Cidreira e do I.F.Á Afrobeat. Conheça os cinco projetos contemplados pelo Edital Natura Musical Bahia:

 

Acervo Ederaldo Gentil

Considerado um dos baluartes do samba da Bahia, Ederaldo Gentil (1943 – 2012) soube como ninguém transformar as dificuldades da vida em versos de extrema beleza e poesia em músicas gravadas por ele e por grandes nomes da música brasileira como Gilberto Gil, Alcione, Jair Rodrigues, Clara Nunes, Elza Soares, Beth Carvalho e Carlinhos Brown, entre outros. Ao todo são mais de 200 canções gravadas, destacando-se a música “O Ouro e a Madeira”, com mais de 50 regravações. O Acervo Ederaldo Gentil, com direção artística de Luisão Pereira, importante produtor baiano e sobrinho de Ederaldo Gentil, prevê a remasterização de sua discografia, inédita em CD, composta por três LPs, para lançamento em formato box e a criação de um website sobre a vida e obra do sambista. O acervo terá show de lançamento no Teatro Castro Alves, em Salvador, realizado por uma banda com músicos de reconhecimento local e nacional, incluindo nomes da nova cena baiana, para interpretar suas composições.

 

Afrobook

Até meados do século XX, as manifestações afro-baianas estavam mais ligadas aos batuques e sambas de roda. A partir destas bases rítmicas e em meio a uma mobilização social sobre o reposicionamento dos negros na sociedade brasileira, a música se transformou em um poderoso instrumento para as reivindicações e luta por plenos direitos. Em 1949, surgiu a primeira agremiação (Filhos de Gandhy) que levou do Candomblé para as ruas o Ijexá e, a partir de 1970, novas agremiações começaram a criar seus próprios ritmos. O Afrobook irá mapear, pesquisar e sistematizar as partituras desses ritmos, do Ijexá ao Samba-Reggae, para a publicação de livro em versões impressa e digital. O projeto inédito de mapeamento leva em conta aspectos históricos, políticos e estéticos e servirá como material de apoio ao ensino da cultura de raiz africana, por meio da distribuição gratuita de exemplares impressos para bibliotecas e instituições de ensino e pesquisa.

Giovani Cidreira

O soteropolitano Giovani Cidreira iniciou sua carreira musical em 2006, como vocalista da banda Velotroz. Desde então, desenvolve seu trabalho como compositor e arranjador, que tem como base um híbrido de rock contemporâneo e música popular brasileira dos anos setenta. Foi o vencedor do XII Festival de Música da Educadora na categoria “Melhor Música com Letra” e finalista na categoria “Melhor Canção com Letra” no Prêmio Caymmi de Música de 2015. Com o Natura Musical, vai lançar seu primeiro álbum solo com show de lançamento em Salvador, com repertório de músicas criadas entre 2012 a 2015, que tratam de temas essencialmente existenciais e cotidianos, com influências musicais de diversos momentos: a MPB dos anos 70 de Milton Nascimento e Caetano Veloso; o rock dos anos 70 e 80; vanguarda paulista; soul music dos anos 70 de artistas americanos como Baby Huey, Marvin Gaye e a música hispano-americana de Mercedes Sosa.

 

I.F.Á Afrobeat

O I.F.Á. Afrobeat se situa hoje na cena baiana como uma banda instrumental que tem um caminho específico, que busca aproximar a cultura afrobeat da sonoridade da música baiana. O grupo tem apenas dois singles lançados, mas já é apontado como um dos principais sujeitos da renovação musical baiana. Pretende, no primeiro álbum, explorar o diálogo musical arrebatador entre a tradição da música afro-brasileira, representada pelo Ijexá dos blocos afro da Bahia, e a música negra gerada pelas trocas culturais proporcionadas pela diáspora das culturas africanas no mundo, representadas pelo funk de James Brown e pelo afrobeat de Fela Kuti. Além da gravação do CD e prensagem de LPs, o projeto terá show de lançamento em Salvador.

 

Tiganá Santana – Em experimento Áudio & Visual

Autointitulado aprendiz dos mestres universais Dorival Caymmi, João Gilberto, Cole Porter, Pixinguinha e Ali Farka Touré, com três álbuns lançados e o reconhecimento da crítica como referência da música afro-brasileira, Tiganá propõe o diálogo de sua musicalidade com as artes. Por meio de DVD e espetáculos de lançamento em Salvador, São Paulo, Brasília e Porto Alegre, pretende levar o público a um mergulho numa experiência sensorial com a participação do coreógrafo do Balé Folclórico da Bahia e do Bando de Teatro Olodum, Zebrinha; da Cacica Pataxó Hãhãhãe Mahiá Muniz e Milton Nascimento.