obesidade
o papel dos nutrientes para a sáude
abc das vitaminas
cirurgia bariátrica
bariátrica em números
a medley
Presskit digital
A obesidade
A obesidade pode ser definida como o excesso de gordura corporal e acontece quando há ingestão maior que o gasto energético. Geralmente é considerada como 25% ou mais de gordura corporal total em homens e 35% ou mais em mulheres.
Quando entram no corpo quantidades de energia - alimento - , maiores que o gasto, o peso corporal aumenta e a maior parte do excesso de energia é armazenada como gordura. Portanto, a obesidade é provocada por uma ingestão superior à demanda energética. Para se ter uma ideia de quantificação, a cada 9,3 calorias de excesso energético que entram no corpo aproximadamente 1 g de gordura é armazenado.
Vitaminas e sais minerais
Quantidade de vitaminas exigida diariamente
Nutriente | Unidade | Valor |
---|---|---|
Proteína (1) | g | 50 |
Vitamina A (2) (a) | micrograma RE | 600 |
Vitamina D (2) (b) | micrograma | 5 |
Vitamina C (2) | mg | 45 |
Vitamina E (2) (c) | mg | 10 |
Tiamina (2) | mg | 1,2 |
Riboflavina (2) | mg | 1,3 |
Niacina (2) | mg | 16 |
Vitamina B6 (2) | mg | 1,3 |
Ácido fólico (2) | micrograma | 240 |
Vitamina B12 (2) | micrograma | 2,4 |
Biotina (2) | micrograma | 30 |
Ácido pantontênico (2) | mg | 5 |
Vitamina K (2) | micrograma | 65 |
Colina (1) | mg | 550 |
Cálcio (2) | mg | 1000 |
Ferro (2) (d) | mg | 14 |
Magnésio (2) | mg | 260 |
Zinco (2) (e) | mg | 7 |
Iodo (2) | micrograma | 130 |
Fósforo (1) | mg | 700 |
Flúor (1) | mg | 4 |
Cobre (1) | micrograma | 900 |
Selênio (2) | micrograma | 34 |
Molibdênio (1) | micrograma | 45 |
Cromo (1) | micrograma | 35 |
Manganês (1) | mg | 2,3 |
a) 1 micrograma retinol = 1 micrograma RE; 1 micrograma betacaroteno = 0,167 micrograma RE; 1 micrograma de outros carotenoides provitamina A = 0,084 micrograma RE; 1 UI = 0,3 micrograma de retinol equivalente (2). (b) 1 micrograma de colicalciferol = 40 UI. (c) mg alfa-TE/dia; 1,49 UI = 1 mg d-alfa-tocoferol (1). (d) 10% de biodisponibilidade. (e) Biodisponibilidade moderada – calculada com base em dietas mistas contendo protína de origem animal.
Institute of Medicine. Food and Nutrition Board. Dietary Reference Intakes.National Academic Press, Washington D.C., 1999-2001. FAO/OMS. Human Vitamin and Mineral Requirements. In: Report 7th Joint FAO/ OMS Expert Consultation. Bangkok, Thailand, 2001. xxii + 286p.
Vitaminas e sais minerais são compostos orgânicos que desempenham funções no desenvolvimento corporal e no metabolismo. Eles são essenciais para o organismo, porém não podem ser produzidos pelas células do corpo. Sendo assim, suas fontes são a alimentação, hidratação e suplementos.
A carência de vitaminas e sais minerais na dieta pode provocar importantes déficits metabólicos e resultar em doenças como: anemia, cegueira noturna, fraqueza muscular entre outras.
Importante saber que as vitaminas são armazenadas em quantidades muito pequenas em todas as células. Algumas delas são estocadas em maior quantidade no fígado. Por exemplo, a quantidade de vitamina A armazenada no fígado pode ser suficiente para manter uma pessoa por cinco a 10 meses sem nenhuma ingestão da mesma. Já as reservas hepáticas de vitamina D normalmente são suficientes para manter uma pessoa por dois a quatro meses sem qualquer ingestão adicional dessa vitamina. Contudo, de forma geral, o armazenamento das vitaminas hidrossolúveis é relativamente desprezível.
Quando a dieta de um indivíduo é deficiente desses compostos, sintomas clínicos da deficiência podem surgir em poucos dias (exceção à vitamina B12, que pode permanecer ligada no fígado por cerca de 1 ano). De modo geral, as consequências para a falta de vitaminas e sais minerais são:
Cabe ressaltar que cada indivíduo requer uma quantidade diária de vitaminas e sais minerais para manter o organismo em funcionamento adequado. Ao lado está a relação dessas quantidades diárias em adultos, porém, é importante notar que essas necessidades variam consideravelmente de acordo com fatores como o tamanho corporal, taxa de crescimento, quantidade de exercício, entre outros.
Clique para ver
Vitamina A | • Cegueira noturna e crescimento anormal das células dos epitélios. |
Tiamina (vitamina B1) |
• Lesões do sistema nervoso central e periférico (beribéri); • Insuficiência cardíaca e vasodilatação periférica; • Indigestão, constipação severa, anorexia, atonia gástrica e hipocloridria. |
Niacina (ácido nicotínico) |
• Fraqueza muscular e secreção glandular insuficiente; • Lesões do SNC (demência ou psicoses); • Lesões da mucosa oral e outras porções do trato GI; • Pelagra. |
Riboflavina (vitamina B2) |
• Distúrbios digestivos, sensação de queimação na pele e nos olhos; rachaduras dos cantos da boca; cefaleia; depressão; esquecimento. * suas manifestações são discretas e frequentemente associadas a deficiências de tiamina, niacina ou ambas. |
Vitamina B12 | • Importante para diversas funções metabólicas, atuando como coenzima aceptora de hidrogênio [+ importante: coenzima para reduzir ribonucleotídeos a desoxirribonucleotídeos, vital para replicação genética]; promoção de crescimento e promoção da formação e maturação de hemácias; • Deficiência de B12 provoca desmielinização das grandes fibras nervosas da medula espinhal. • * causa usual de sua deficiência é o déficit de formação do fator intrínseco. |
Ácido fólico (ácido pteroilglutâmico) |
• Promotor do crescimento; mais potente que a B12; • Deficiência causa anemia macrocítica. |
Piridoxina (vitamina B6) |
• Em crianças a deficiência pode causar convulsões, dermatite, náuseas e vômitos. |
Ácido pantotênico | • Carência pode levar à depressão do metabolismo tanto dos carboidratos quanto dos lipídeos. |
Ácido ascórbico (vitamina C) |
• A deficiência de ácido ascórbico enfraquece as fibras colágenas por todo o corpo; • Essencial para crescimento e força das fibras no tecido subcutâneo, cartilagens, ossos e dentes; • Sua deficiência por 20 a 30 semanas provoca o escorbuto (como acontecia nas longas viagens marítimas do passado). |
Vitamina D | • Aumenta a absorção GI de cálcio, auxiliando o controle da deposição óssea desse mineral (mecanismos: promove transporte ativo do cálcio através do epitélio no íleo). |
Vitamina E | • Função protetora na prevenção da oxidação das gorduras insaturadas. |
Vitamina K | • Necessária para formação de protrombina, fator VII (pré-convertina), fator IX e fator X pelo fígado; importante na coagulação sanguínea. |
Magnésio | • Concentração celular de 1/6 da concentração do potássio; • Necessário como catalisador para muitas reações enzimáticas intracelulares; • Concentrações baixas provocam irritabilidade aumentada do sistema nervoso, vasodilatação periférica e arritmias cardíacas. |
Cálcio | • Está presente no corpo principalmente como fosfato, nos ossos; • Quantidades excessivas de íons cálcio no líquido extracelular podem provocar parada cardíaca (em sístole) e agir como depressor mental; • Baixos níveis de cálcio podem provocar a ativação espontânea das fibras nervosas resultando em tetania. |
Fósforo | • Fosfato é o principal ânion do líquido intracelular; ossos contêm grande quantidade de fosfato de cálcio. |
Ferro | 2/3 do ferro corporal encontra-se sob a forma de hemoglobina; o ferro é absolutamente essencial para o transporte de oxigênio para os tecidos; para o funcionamento dos sistemas oxidativos no interior das células, sem os quais a vida poderia cessar em poucos segundos. |
Zinco | • Constitui parte de diversas enzimas; anidrase carbônica é uma das mais importantes, encontrando-se em concentrações elevadas nas hemácias; • Em pequenas quantidades é essencial para reações no metabolismo do dióxido de carbono; • Componente da desidrogenase lática, importante para as interconversões entre ácido pirúvico e ácido lático; • Componente de algumas peptidases que são importantes para a digestão proteica no trato GI. |
x
Abc das vitaminas
Aveia
rica em fibras, vitamina B1 e B5. Ajuda no controle
da glicemia e do colesterol no sangue.
Banana
rica em triptofano, potássio e cálcio. Ótima para praticantes de atividade física e para combater a insônia já que o triptofano é um aminoácido precursor da melatonina, hormônio do sono.
Chia
rica em fibras, cálcio e Omega 3. Previne aterosclerose, regula o colesterol, dá saciedade, aliada ao bom funcionamento intestinal.
Damasco
rico em vitamina C, vitamina A e fósforo. São antioxidantes e contribuem para prevenção de doenças cardíacas.
Espinafre
rico em ferro, cálcio, ácido fólico. Fortalece sistema nervoso e esfera óssea.
Figo
rico em potássio, fibras, vitamina A, B1, B2. Ajuda a regular a pressão arterial e facilita contrações musculares.
Gengibre
rico em ferro e cálcio. É um poderoso antioxidante e anti-inflamatório, ajuda no controle de náuseas e no sistema digestivo.
Hortelã
rica em vitamina C, B e magnésio. Auxilia no processo de digestão e alívio de azias e dores estomacais.
Inhame
rico em vitaminas do complexo B, principalmente B6, fibras, vitamina C. Ótima fonte de carboidrato com baixa carga glicêmica. Ajuda a diminuir os sintomas da TPM e menopausa.
Jabuticaba
sua polpa oferece fósforo, ferro, vitamina C. Já sua casca é rica em antocianina, que pertence à classe dos flavonoides e combate os radicais livres, principais causadores do envelhecimento celular.
Kiwi
fonte de fibras
e vitamina C.
Evita problemas intestinais como
a prisão de ventre.
Lichia
rica em vitamina C e potássio. Contribui para a boa hidratação e tem ação antioxidante.
Melancia
sua polpa é rica em licopeno e glutationa, antioxidante que a torna rejuvenescedora. É um diurético natural e ajuda o organismo a minimizar a retenção de líquidos, evitando o inchaço.
Nozes
ótima fonte de vitaminas, minerais e de ácidos graxos (ômega 3 e 6). Vão ajudar num melhor funcionamento do sistema imunológico e no combate aos radicais livres.
Oleo de coco
fonte de triglicerídeos de cadeia média e de ácido láurico. Ajuda no fornecimento de energia. Tem ação antifúngica e antibacteriana.
Pitaya
suas sementes possuem 50% de ácidos graxos essências (Omega 3 e 6), capazes de evitar doenças cardiovasculares. Ainda possui ação termogênica pela quantidade de tiramina, um aminoácido que ativa o glucagon.
Quiabo
rico em fibras, vitamina A e minerais. Auxilia no bom funcionamento intestinal e no controle de açúcar e colesterol no sangue.
Romã
rica em vitamina A, C, E. Tem ação antioxidante e anti-inflamatória. Pode ajudar no tratamento de dores de garganta e amigdalite.
Sardinha
rica em cálcio, proteínas, Omega 3
e vitamina D. Favorece a saúde dos ossos e do coração.
Tofu
rico em proteína, isoflavonas e cálcio. Combate os efeitos da menopausa e da osteoporose.
Uva
contém vitamina C, vitaminas do complexo B e minerais como ferro, potássio e cálcio. Possui ação antioxidante e anticancerígena.
Vagem
contém fibras, ácido fólico, ferro, potássio e vitaminas do complexo B. Auxiliam nos processos gastrointestinais, na prevenção da diabetes pelo teor de fibras e na prevenção de doenças crônicas e degenerativas pela presença de uma substancia chamada luteína.
Fonte: Fernanda Maluhy, Nutricionista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Referência: Nutrição clínica funcional – Compostos bioativos dos alimentos. Autora: Daniela Seixas Ano: 2015
Cirurgia Bariátrica
A cirurgia bariátrica é uma alternativa para o controle da ingestão de alimentos, pelo domínio mais efetivo da saciedade e pela redução do apetite e que, por meio de uma dieta controlada, modifica favoravelmente o perfil metabólico1,2. A ocorrência da perda do excesso de peso
se mostra especialmente acentuada nos primeiros meses e depois se torna mais gradativa. Quando o peso é estabilizado, inicia-se a fase de manutenção, em que o objetivo é manter o controle do peso e, mediante o acompanhamento próximo e o seguimento das orientações pós-operatórias da equipe multidisciplinar, a maior parte dos pacientes recupera pouco peso nos próximos anos após o tratamento cirúrgico3.
É necessário lembrar que a decisão para a realização de qualquer procedimento cirúrgico para tratar a obesidade deve ser definida após total esclarecimento e reflexão por parte do paciente, juntamente aos familiares, bem como do médico de confiança e da equipe multidisciplinar.
A cirurgia bariátrica é um procedimento que envolve riscos e
mudanças definitivas no aparelho digestivo. Diante de dúvidas, mais informações sobre o assunto podem ser acessadas no website da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM): www.sbcbm.org.br.
Referências
1 Fried M, Yumuk V, Oppert JM, Scopinaro N, Torres AJ, Weiner R, et al. Interdisciplinary European Guidelines on metabolic 38
and bariatric surgery. Obes Facts. 2013;6(5):449-68.
2. Laddu D, Dow C, Hingle M, Thomson C, Going S. A review of evidence-based strategies to treat obesity in adults. Nutr Clin Pract. 2011;26(5):512-25.
3. Sarwer DB, Dilks RJ, West-Smith L. Dietary intake and eatin
g behavior after bariatric surgery: threats to weight loss maintenance and strategies for success. Surg Obes Relat Dis. 2011;7(5):644-51. 4. Conselho Federal de Medicina. Resolução CFM nº2.131/2015. Diário Oficial da União. 2015 12 Nov.
saiba +
BARIátrica em números
Volume de cirurgias bariátricas/ano
Clique sobre o gráfico
para ver a animação
Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM): www.sbcbm.org.br.
A Medley (www.medley.com.br) é uma empresa do Grupo Sanofi.
Pelo sexto ano seguido, a Medley conquistou o Prêmio Marcas de Confiança Seleções/IBOPE, na categoria Laboratório de Medicamento Genérico mais confiável pelos consumidores e, segundo outras avaliações do IBOPE, a empresa alcançou o topo como o laboratório de Genéricos de maior confiança e recomendação dos públicos médicos e farmacêuticos. A ABA Top Brands também consagra a companhia, desde 2010, como a marca mais defendida pelo consumidor, assim como o Reputation Institute, que avaliou a empresa como a de melhor reputação de todo o segmento farmacêutico.
Pamela Alexandre Silva
Comunicação Externa Sanofi Brasil
Tel: 11-3759-6402
E-mail: pamela.silva@sanofi.com
Armando Martinelli Neto
Comunicação Corporativa Medley
Tel: 19-2117-8552
E-mail: armando.neto@medley.com.br
Renata Andrade de Ramos Tonon
Comunicação Corporativa Medley
Telefone: 19-2117-8492
E-mail: renata.andrade@medley.com.br