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TRINTA PROJETOS DE ARTISTAS CONSAGRADOS, NOVAS APOSTAS E PRESERVAÇÃO DE LEGADO GANHAM PATROCÍNIO NATURA MUSICAL

Saiba de quem são os discos, DVDs, shows, livros, oficinas, sites, mini-docs e aplicativo que o serão lançados no ano em que o programa completa 10 anos de compromisso com a valorização da música brasileira

Em 2015, quando completa 10 anos de compromisso com a valorização da música brasileira, o Natura Musical apresenta ao público brasileiro uma seleção de 30 projetos, entre gravações em CD, DVD, vinil e formatos digitais, turnês, shows e festival, livros, oficinas, sites e um aplicativo.

 

As novas apostas do programa são Maíra Freitas (RJ), Vítor Araújo (PE), Aláfia (SP), Rodrigo Campos (SP), Filipe Catto (RS), Thiago Ramil (RS), Pequena Morte (MG), Sammlizz (PA), Felipe Cordeiro (PA), Aíla (PA), Mariella Santiago (BA), Larissa Luz (BA) e Sertanilla (BA). Os nomes consagrados ou com reconhecimento da crítica nacional em momentos emblemáticos da carreira são Gal Costa (BA), Chico César (PB), B Negão e os Seletores de Frequência (RJ), Elza Soares (SP), Emicida (SP), Nei Lisboa (RS), Dona Onete (PA) e Uakti (MG).

 

A preservação e difusão de nossas raízes musicais são o foco dos projetos “Cantos da Floresta - as músicas indígenas na escola” (SP), “A alma atada na gaita”, de Luiz Carlos Borges (RS) e “A cartilha do samba chula” (BA). O programa contempla ainda o registro da obra de Flávio Venturini (MG) em um songbook e um projeto de música erudita, o “Trio de Cordas” (MG). As manifestações tradicionais estão representadas pela circulação do Arraial da Pavulagem (PA). Neste ano, o programa abriu uma nova categoria de patrocínio voltada exclusivamente para conteúdo e mídias digitais, na qual foram selecionados o Estúdio Itinerante Popular (PA), o I Festival Radioca (BA) e o documentário “O som que vem das ruas” (MG).

 

Os projetos foram selecionados entre 4226 inscritos (1930 válidos) para receber o patrocínio de 6,4 milhões oferecidos pelos editais do programa com apoio de leis de incentivo, as Leis Rouanet e do Audiovisual, em nível nacional, e a Lei do ICMS nos Estados.

 

Após uma etapa de avaliação técnica por uma consultoria independente, a comissão de especialistas formada por Charles Gavin (RJ, representando o edital Nacional), Alexandre Matias (SP), Goli Guerreiro (BA), Kiko Ferreira (MG), Juarez Fonseca (RS) e Leo Bittar (PA) fez sua seleção baseada nos critérios apresentados no regulamento: adequação ao conceito do Natura Musical, excelência

artística, relevância cultural, inovação, potencial de visibilidade e mobilização de público, democratização do acesso, custo-benefício e viabilidade.

 

“A Natura definiu em 2004, quando estava criando sua política cultural, lançada com a criação do Natura Musical, em 2005, que gostaria de apoiar a música brasileira em toda sua cadeia de produção e acesso nos seus mais variados gêneros e em toda sua diversidade”, conta Fernanda Paiva, gerente de apoios e patrocínios da empresa. Segundo Fernanda, é esta decisão que se reflete em todas as escolhas do Natura Musical.

 

Os projetos são selecionados de acordo com esses critérios em três vertentes de atuação: artistas consagrados em marcos de carreira, apostas e preservação de legado. “A Natura acredita que existe um ciclo que se realimenta quando patrocinamos essa diversidade de estágios de carreira, gêneros musicais e regiões geográficas”, explica Fernanda. Cada uma dessas vertentes cumpre uma parte do objetivo do programa. Projetos de grandes ícones, num patamar de reconhecimento de sua qualidade musical tanto no Brasil como no exterior, têm uma limitação por seu alto custo de produção e circulação, e chegam ao consumidor com ingressos em torno de R$ 300. “Quando a Natura patrocina uma homenagem ou um projeto emblemático de um artista de grande porte, é possível viabilizar parte do investimento e a mesma turnê chega ao consumidor a cerca de R$80. Qual o objetivo cumprido? Ampliar acesso”, explica.

 

Os novos nomes sonham em chegar ao lugar dos consagrados. O Natura Musical entra neste ciclo para referendar sua qualidade e relevância musical. Essa chancela, sob a forma do patrocínio à gravação de um disco ao lado dos melhores profissionais e o patrocínio de shows de lançamento, os aproximam dos seus fãs e da construção de massa crítica sobre seu trabalho. Já os projetos de preservação de legado e formação musical guardam nossa identidade cultural. “Essa raiz serve de inspiração para gerações após gerações que acabam por levar à renovação da música brasileira”, conclui Fernanda.

PROJETOS SELECIONADOS

 

 

CDs e turnês de lançamento

Gal Costa (BA), Chico César (PB), Elza Soares (RJ), BNegão & Selectores de Frequência (RJ), Maira Freitas (RJ), Vitor Araujo (PE), Emicida (SP), Aláfia (SP), Rodrigo Campos (SP), Filipe Catto (RS), Thiago Ramil (RS), Uakti (MG), Pequena Morte (MG), Trio de Cordas (MG), Mariella Santiago (BA), Larissa Luz (BA), Grupo Sertanília (BA), Dona Onete (PA), Aíla (PA), Sammliz (PA), Arraial do Pavulagem (PA)

 

DVD e documentário

O Som que Vem das Ruas – Família de Rua (BH)

 

DVD e shows de lançamento

Nei Lisboa (RS)

Felipe Cordeiro (PA)

Estúdio Itinerante Popular (PA)

Livro-CD

A Alma Atada na Gaita - Luiz Carlos Borges (RS)

Cantos da Floresta - Magda Pucci e Berenice de Almeida (SP)

 

Livro-CD/DVD

A Cartilha do Samba Chula (BA)

 

Songbook

Flavio Venturini (MG)

 

Festival

I Festival Radioca (BA)

EDITAL NACIONAL

 

 

Gal Costa

Após as apresentações de seu último disco, Recanto (2011), a cantora resgata a história da música brasileira, interpretando canções de Lupicínio Rodrigues. O projeto Ela disse-me assim contempla gravação de disco ao vivo e apresentações por Salvador, Recife, Belém, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.

 

Chico César

O cantor e compositor paraibano Chico César completou 25 anos de carreira e, após sete anos sem gravar, lança álbum com músicas inéditas, produzido em sua terra natal e acompanhado por músicos paraibanos da nova geração. A turnê de lançamento passará por João Pessoa, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belém.

 

BNegão & Selectores de Frequência

Ex-MC do Planet Hemp, BNegão investe na carreira solo desde 2003, quando lançou o álbum Enxugando Gelo. Agora prepara CD inédito, com influências de ritmos jamaicanos, africanos e brasileiros, fundidos ao rap, funk e hardcore. Os shows de lançamento passarão por São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Recife, onde serão realizados workshops para alunos da rede pública, que serão convidados a debater com BNegão questões culturais, sociais e políticas. O projeto também contempla a gravação de um vídeoclipe.

 

Maíra Freitas

Em seu primeiro disco (2011), a pianista, cantora e arranjadora Maíra Freitas interpretou composições clássicas do samba. Mais madura, prepara o segundo álbum, gravando artistas da nova geração como BNegão, Rubinho Jacobina, Jonas Sá, Pedro Luis, Felipe Cordeiro e Nina Becker. O projeto Piano e Batucada surgiu a partir de shows de Maíra com o baterista Cassius Theperson e o percussionista André Siqueira. Filha do cantor Martinho da Vila, a cantora mistura características contemporâneas, como sintetizadores e o batuque das percussões, ao piano, com produção de Sacha Amback. Os shows de lançamento ocorrem em Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

 

Vitor Araújo

O pernambucano Vitor Araújo é um jovem instrumentista apontado como um dos expoentes da geração pós-manguebeat. Apesar da formação erudita, se caracteriza pelo hibridismo e forte influência das raízes pernambucanas. Em 2010, o pianista gravou um DVD junto com o power trio Rivotril, com o percussionista Lucas dos Prazeres. Ao lado dele, Vitor prepara seu terceiro disco, junto à Orquestra dos Prazeres, composta por 25 percussionistas do Morro da Conceição, no Rio de Janeiro. No novo álbum, Vitor enfoca os cantos das religiões de matriz africana. O projeto inclui shows de lançamento no Rio de Janeiro, São Paulo e Recife.

 

 

EDITAL SÃO PAULO

 

Elza Soares

Com 53 discos lançados, a cantora carioca tem reconhecimento nacional. Atualmente com forte identificação com o cenário musical de São Paulo, grava um novo disco, composto e arranjado especialmente para ela, por um grupo de jovens artistas paulistanos: Kiko Dinucci, Rodrigo Campos, Marcelo Cabral, Romulo Fróes, Cacá Machado e Celso Sim. A produção é de Guilherme Kastrup e a estética do álbum circula em torno da tradição do samba, incluindo, além do repertório inédito, sambas clássicos rearranjados pelo grupo. A turnê de lançamento passa por São Paulo e cidades do interior do estado.

 

Emicida

Ubuntu, o novo álbum de Emicida, é resultado da interação do artista com os músicos de Luanda (Angola), Maputo (Moçambique) e Dakar (Senegal), onde o cantor gravará um documentário. A viagem visa a promover a conexão com sua ancestralidade e a produção musical inspirada em ritmos africanos e no samba. O projeto resgata também a história dos instrumentos de corda e percussão e sua inserção na música brasileira. Os shows passam por São Paulo e cidades do interior do estado.

 

Aláfia

Inicialmente idealizado como espetáculo, o coletivo paulista Aláfia surgiu com a intenção de unir a canção e a palavra à música afro urbana. Formado por dez integrantes, o grupo lançou em 2013 seu primeiro disco. Suas canções são construídas a partir de referências como o samba de umbigada, rap e funk. Com produção de Alê Siqueira, seu segundo álbum pretende se aprofundar do universo percussivo afro-brasileiro com influências pop e letras acessíveis. O projeto também prevê a realização de shows em São Paulo e no interior do estado.

 

Rodrigo Campos

Rodrigo Campos é um cronista de personagens e universos. Em seu terceiro disco, Conversas com Toshiro, aborda a influência oriental em São Paulo, em canções sobre o amor, sexo, vida e morte. Com o groove da cultura pop como diretriz e a participação de Curumin, o artista apresenta também influências jazzísticas. Os shows de lançamento ocorrem em São Paulo e cidades do interior do estado.

 

Cantos da Floresta

Voltado para a formação de professores de escolas do Estado de São Paulo, o projeto lança um livro-CD com músicas indígenas, abordando as tradições musicais de povos como Paiter Suruí (RO), Ikolen-Gavião (RO) e Guarani Mbyá (SP), entre outros. Suas autoras são a musicista Magda Pucci e a educadora musical Berenice de Almeida, de Outras Terras, Outros Sons (Callis Editora, 2014) e A Floresta Canta (Peirópolis, 2003). Serão realizadas também seis oficinas de formação para professores de música em Mogi das Cruzes, Ribeirão Preto, Franca, Campinas, Tatuí e Atibaia.

 

 

 

EDITAL RIO GRANDE DO SUL

 

Nei Lisboa

Situado entre o folk rock e a moderna música popular brasileira, o gaúcho Nei Lisboa lançou dez discos em 30 anos de carreira. Grandes intérpretes como Caetano Veloso, Zélia Duncan e Zeca Baleiro já gravaram suas músicas. O projeto Telas & Tramas do Novo Mundo propõe a gravação de um CD ao vivo com repertório inédito e releituras das principais canções do artista. Mantendo o estilo marcante de suas crônicas do cotidiano, Nei agrega às novas composições um olhar sobre a vida moderna e a influência da tecnologia nas relações do cotidiano. Gravado em Porto Alegre, o show passa por Curitiba e Florianópolis.

 

Filipe Catto

Influenciado por cantores como Cássia Eller, Elis Regina e o norte-americano Jeff Buckley, Filipe Catto é um jovem gaúcho expoente da música popular brasileira. Em 2011, lançou seu primeiro disco, Fôlego. Acompanhado também por um DVD, o registro ao vivo Entre Cabelos, Olhos & Furacões chegou ao público em 2013. Tomada (Universal Music/Natura Musical) é o segundo álbum de estúdio do artista, com canções inéditas e previsão de lançamento em 2015. Com produção de Kassin, explora a extensão vocal e resgata as origens do cantor, misturando o rock gaúcho com o samba e a música latina, com participações de Dani Black, Paulinho Moska e Alice Caymmi. Além da produção do disco, o projeto inclui quatro shows de lançamento em Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.

 

Thiago Ramil

De uma família de músicos do Rio Grande do Sul, Thiago Ramil é sobrinho do músico, cantor e compositor Vitor Ramil e também da dupla Kleiton e Kledir. O jovem artista incorpora elementos do acalanto em suas canções, com a voz sussurrada. Apropria-se da milonga, ritmo tradicional do sul do Brasil e é influenciado por nomes como Vitor Ramil, Caetano Veloso, Ney Lisboa, Elis Regina e Velha Guarda da Portela. Seu primeiro disco tem previsão de lançamento para 2015. O artista pesquisa sonoridades com objetos do cotidiano, além dos instrumentos convencionais. O projeto contempla o disco e três shows de lançamento em Porto Alegre, Curitiba e Rio de Janeiro, além de cinco oficinas musicais.

 

Luiz Carlos Borges

Completando 50 anos de carreira, o cantor, compositor e acordeonista gaúcho Luiz Carlos Borges construiu uma aplaudida trajetória artística, em prol da manutenção das tradições da música típica do Rio Grande do Sul. Com ampla discografia, seu último trabalho foi lançado em 2010, denominado Luiz Carlos Borges – Com Amigos Argentinos. Seu novo projeto visa preservar seu legado musical e contribuição para a música gaúcha, por meio do livro-CD A Alma Atada na Gaita, uma biografia do artista escrita por Vinício Brum. O leitor conhecerá a trajetória familiar e profissional do grande artista, além de partituras com arranjos para violão, imagens e manuscritos inéditos. De cerca de 80 composições, foram selecionadas 25 para o álbum – entre elas sucessos como Tropa de Osso, Coração de Gaiteiro e Florêncio Guerra.

 

 

 

EDITAL MINAS GERAIS

 

Uakti

Conhecido por utilizar instrumentos não convencionais construídos pelo grupo, o Uakti já influenciou muitos instrumentistas, em sua trajetória de mais de 30 anos. Tocou ao lado de importantes artistas como Milton Nascimento, Paul Simon e Maria Bethânia. Seu último trabalho, Uakti Beatles (2012), é um tributo à banda de rock britânica. Em 2015, o grupo planeja lançar um CD inédito, com composições autorais, utilizando a diversidade e originalidade dos instrumentos musicais acústicos construídos pelos artistas. Seis apresentações em Belo Horizonte, Brumadinho, Sete Lagoas, Ouro Branco, Sabará e São Paulo lançam o novo projeto.

 

Pequena Morte

Com apenas cinco anos de estrada, a banda mineira Pequena Morte mistura o gênero jamaicano ska com música brasileira. Após ficar conhecida por promover festas em Belo Horizonte, lançou seu primeiro disco, Defenestra (2011), de forma independente.

Para 2015, o grupo planeja a gravação do segundo disco, com quatro shows de lançamento, em Belo Horizonte, Juiz de Fora, São Paulo e Rio de Janeiro.

 

EDITAL MINAS GERAIS

O Som que Vem das Ruas

Surgido em 2007, o coletivo Família de Rua se tornou um dos projetos mais bem sucedidos do cenário hip hop e das atividades de ocupação de áreas urbanas em Minas Gerais. Agora o grupo prepara um documentário para internet e DVD e um disco para contar a própria trajetória e a história do movimento hip hop na região, desde a sua origem, nos anos 80 e 90. O CD conta com a participação de MCs, DJs e beatmakers, que compõem músicas inspiradas neste universo artístico. Três shows em Belo Horizonte, Ouro Preto e Nova Lima lançam o projeto.

 

Flávio Venturini

Muito popular nos anos 80, Flávio Venturini foi um dos maiores colaboradores do Clube da Esquina, além de ter participado dos grupos O Terço e 14 Bis. Na intenção de imortalizar a obra do artista, será publicado um songbook, que documenta as 60 composições mais importantes de Flávio Venturini. São transcritas letras, partituras e cifras dos acordes do autor. Um show em Belo Horizonte e outro em São Paulo lançam o projeto.

 

Trio de Cordas

O projeto de música erudita resgata obras de três artistas brasileiros por meio de CD com três obras de câmara de grande representatividade para a história da música brasileira: obras para trio de cordas (violino, viola e violoncelo) de Heitor Villa Lobos, Claudio Santoro e do compositor mineiro Cláudio de Freitas. Dos anos 40, as obras de Claudio Santoro e Villa-Lobos ainda são inéditas no Brasil. Mais atual, Claudio de Freitas gravou mais de trinta álbuns e se tornou um dos expoentes da atual música brasileira de concerto. “Devir Trio" é formado pelo violista João Carlos Ferreira, a violinista sérvia Jovana Trifunovic, da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais (OFMG), e pelo violoncelista Pablo de Sá, da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal. O projeto oferece também palestras e três concertos gratuitos em Belo Horizonte e cidades do interior de Minas.

 

 

 

EDITAL BAHIA

 

Mariella Santiago

Reconhecida na cena musical baiana, Mariella Santiago promove o encontro entre o samba, a música afro, o R&B, o funk e o jazz.  Seu primeiro disco, Mariella, foi lançado em 2002, com referência na tradição afro-baiana dos terreiros e dos afoxés. Com previsão de lançamento em 2015, o primeiro DVD da cantora reunirá as composições de Ella, seu segundo CD, lançado em 2014, e um cenário com projeções em vídeo. No palco, a artista receberá Chico César, em uma apresentação que incorporará a musicalidade de Salvador à cultura contemporânea. Os shows de lançamento passarão por Salvador, São Luís, Belo Horizonte, Brasília e Vitória da Conquista.

 

Larissa Luz

Com influências do hip hop, samba, funk, soul, afro swing e batuque, Larissa liderou por quatro anos o Ara Ketu, uma das maiores bandas afro do Brasil. Mudança, lançado em 2012, foi o primeiro disco solo da artista, que se prepara para lançar Retrô acesso ao Nu Batuke (Natura Musical), em 2015. O disco propõe o diálogo entre o jazz swing norte-americano e o universo percussivo afro e o projeto inclui shows de lançamento em Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. O álbum tem produção de Jr. Tostoi e se aprofunda no universo da música negra, sob a perspectiva do método de composição eletrônica, utilizando recursos como sintetizadores e samples. Conta também com a participação do cantor e compositor Di Melo, uma das referências da música negra brasileira.

 

Grupo Sertanília

Em seu primeiro disco, Ancestral (2012), o Grupo Sertanília deu início à pesquisa de uma linguagem contemporânea, inspirado na relação histórica do sertão com a ascendência galego-portuguesa e africana. Dando continuidade ao projeto independente, o grupo baiano prepara o segundo CD, com previsão de lançamento em 2015. A proposta do estudo é realizar uma viagem às origens galego-portuguesas do povo brasileiro, refazendo os passos dos colonizadores até o encontro com a música dos quilombos escondidos no sertão brasileiro, formados pelos negros fugidos da escravidão desde os séculos XVII e XVIII. A banda tem como principal inspirador Elomar Figueira e o show será apresentado em Salvador, Feira de Santana e Vitória da Conquista. Serão realizadas também oficinas sobre música e tradição e pocket-shows em três escolas de Salvador.

 

I Festival Radioca

Transmitido pela rádio Educadora FM, de Salvador, o programa Radioca promove a música brasileira, principalmente a produzida na Bahia, desde 2008. Em 2015, o projeto pretende levar a iniciativa aos palcos, em formato de festival. Com a intenção de formar e documentar a cena baiana, o I Festival Radioca vai apresentar cinco shows e incentivar a produção de discos independentes dos artistas selecionados, além de promover o encontro deles com o público, no Solar do Unhão, no Museu de Arte Moderna da Bahia. Seus idealizadores e locutores são Ronei Jorge, Luciano Matos e Robertinho Barreto.

 

A Cartilha do Samba Chula

Samba Chula é uma tradicional roda de samba do Recôncavo Baiano. O gênero denominado samba-chulado é uma variante do samba de melodia mais complexa e extensa na qual os cantores entoam as chulas – uma forma de poesia. Surgido no início do século 20, atualmente é dominado por poucos músicos da região que tocam a viola de machete. Na intenção de preservar e transmitir suas práticas, o projeto A Cartilha do Samba Chula oferece um processo de educação musical, com CD, DVD e livro com registros das atividades pedagógico-musicais nas modalidades viola machete e pandeiro, e dois shows de lançamento integrando a nova e velha geração do samba.  Também estão programadas cinco oficinas gratuitas de viola, com doze mestres do samba, em Salvador, Santo Amaro, São Francisco do Conde, Saubara, Teodoro Sampaio e Irará.

 

 

 

EDITAL PARÁ

 

Dona Onete

Conhecida como a “diva do carimbó chamegado”, a cantora e compositora paraense Dona Onete tem mais de 350 músicas compostas. Contudo, apenas onze foram gravadas por ela em seu primeiro disco, Feitiço Caboclo, lançado em 2012. No entanto, fazem parte do repertório de Fafá de Belém, Gaby Amarantos, Lia Sophia, Natália Matos e Juliana Sinimbú. Agora, aos 76 anos, lança seu segundo disco, com doze músicas inéditas que contam a vida ribeirinha, os cheiros do Pará, as cores da Amazônia e os trejeitos caboclos. O álbum apresentará referências de ritmos paraenses, como o carimbó, lundu, bangüê, samba de cacete e guitarrada. O resultado será apresentado em dois shows de lançamento em Belém e São Paulo.

 

Felipe Cordeiro

Com profundas influências da música paraense dos anos 70 e 80, Felipe Cordeiro conquistou projeção nacional ao incorporar ritmos como a guitarrada, a lambada e o brega. Após lançar os discos Kistch Pop Cult (2011) e Se Apaixone Pela Loucura do Seu Amor (2013), o cantor prepara um DVD com composições próprias e clássicos paraenses. Dirigido pelo jornalista e documentarista Vladimir Cunha, o vídeo exibe um show de Felipe Cordeiro e trechos documentais sobre sua relação com a criação artística da região, incluindo seu pai, Manoel Cordeiro, responsável pela criação da lambada e do brega de Belém do Pará. O show para gravação do DVD tem prevista a participação de convidados especiais e ocorre em Belém.

 

Aíla

Expoente da nova música produzida no Pará, Aíla tem referências que passam pelo brega, pop, guitarrada, carimbó, cúmbia e zouk love. Com produção de Felipe Cordeiro, a artista lançou o primeiro disco em 2012, o CD Trelelê. Seu segundo álbum, a ser lançado em 2015, vai inaugurar uma nova fase, com composições inéditas que aprofundam o diálogo entre a música tradicional do Pará, os ritmos latinos e o pop contemporâneo. Sua turnê de lançamento passará por Belém, São Paulo e Belo Horizonte, trazendo uma interação inédita entre música e artes visuais, por meio de experimentações com projeções de vídeos.

 

Sammliz

Após dez anos à frente da banda de heavy metal paraense Madame Saatan, a cantora Sammliz prepara seu primeiro disco solo, com previsão de lançamento em 2015.

Mantendo o flerte com os ritmos regionais e latinos, a artista segue um caminho entre o stoner rock, o pop, o garage, o blues e o punk. Com sonoridade mais pop, o disco reúne as mais diversas influências de Sammliz, na intenção de mostrar outro lado da cena paraense, não tão difundido, que é o rock. Sua turnê de lançamento passará por Belo Horizonte, Belém e São Paulo, ampliando e fortalecendo o público também fora do seu estado de origem.

 

Arraial do Pavulagem

Ao longo de 27 anos e oito discos lançados, Arraial do Pavulagem promove a música do norte do Brasil. Reunindo milhares de pessoas em sua região, o grupo paraense pretende alargar este público para outros estados brasileiros, levando aos palcos xotes, quadrilhas, toadas de boi e carimbós. O disco Céu da Camboinha (2013), viaja em uma turnê por Belém, Macapá, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, a partir de 2015. O repertório da banda é marcado por uma pesquisa musical sobre os ritmos da região amazônica. Na apresentação, são utilizados instrumentos étnicos, como caixas de marabaixo. A mistura deles com a guitarra, baixo e samples promove um som único.

 

Estúdio Itinerante Popular

O DVD visa a documentar a produção popular musical do interior do Pará, mais precisamente da região do Salgado Paraense, onde estão as cidades de Marapanim, Curuçá e São Caetano de Odivelas. Com direção musical de Almirzinho Gabriel, uma equipe percorrerá os rincões do Salgado Paraense em busca dos mestres da cultura regional que ainda não foram catalogados, mas preservam as tradições instrumentais, cantorias, histórias e melodias populares da região. Os compositores locais também serão desafiados a criarem novas canções, que serão publicadas no site. Além de registrar as músicas tradicionais, o DVD apresentará as danças, poesias e costumes locais.

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